Gran Hermano 12+1 – Opiniones


 

Comentário enviado por email em 5 de abril de 2012

Esta mensagem se destinaria ao “el gato encerrado” porém, não tenho como me comunicar com ele, visto que não possuo seu email e as minhas tentativas para me registrar em telecinco resultaram infrutíferas. Parece-me que o pequeno formulário disponibilizado online somente se destina a espanhóis residentes na Espanha. Aparentemente, estrangeiros não são benvindos. Espero que Vs. Sa. tenha como fazer este email chegar ao redator de El gato. No entanto, este conteúdo também vos interessa, visto que nele emito opiniões que contrastam com as vossas próprias. Ei-las:

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Martita – Esta concursante me parece mui autêntica, despreocupada, carismática, simpática em todos os sentidos. Ainda não detectei nenhuma estratégia ou tática de jogo. O fato de não representar o tipo característico espanhol talvez lhe angarie um certo preconceito, ou uma rejeição ad liminis, inconsciente e subjetiva. A meu ver ela representa sim, um certo segmento populacional minoritário existente em quase ou todos os países. Uma garota desprendida, alegre, jovial, inconsequente, matreira e moleca porém leal, verdadeira e franca. Não tem papas na língua e fala o que lhe dá na telha. O seu choro e a sua alegria são reais e realmente sentidos. É uma menina-mulher e só um cego não vê isto.

Noemi – Esta sim! Uma verdadeira mulher, porém muito volúvel e esfregadeira (sem preconceito). Está jogando fortemente, mas quem não está? A própria Marta julga estar jogando (um pouco atabalhoadamente, mas está, o que faz dela uma concursante engraçadissima). Noemi joga tanto, que esquece até com quem está jogando, para se concentrar apenas no jogo. Coitada, ela esquece amiúde que a audiência está vendo tudo. Se não mentisse tão descaradamente, seria uma fortíssima candidata ao maletin. Se eu fosse ela, viria para o Brasil imediatamente após sair de Guadalix. Ela aqui seria estrela de primeira grandeza por causa de seu affair com Fael no Big Brother Brasil, além da chance de fisgar um milionário como ele. Não vejo chance do Fael estar à espera dela no plató com a Mercedes no dia de sua eliminação (expulsão) porque o assédio por parte das fanzocas (ou faelzocas) daqui ao novo milionário está muito sufocante e, seguramente, ele irá agarrar alguma delas antes que a Noe tenha tempo de mobilizar-se, apesar de ligeira e rápida no gatilho. Será mais uma desilusão que a canária irá amargar, já tendo como garantidas no futuro as repulsas de Aless e Paolo. Hugo e Pepe (que compõem seus três mosqueteiros, sic) estarão nessa fila, se Aless sair precocemente. Para mim será uma surpresa que D´Artagnan cumpra sua promessa a ela, deslocando-se do Brasil para a Espanha para encontrá-la.

Sindi – Esta sevilhana me parece fisicamente a típica espanhola. Não há muito o que falar dela, exceto que está irrompendo por uma vereda perigosa, com esse dramatismo barato de novela de quinta categoria. É uma estratégia perigosa, porque não irá enganar a muitos ou a todos por muito tempo. Esse sofrimento todo é pura encenação, apesar de que algum sofrimento há, é verdade. É certo que não é fácil jogar com um relacionamento tão longevo quanto esse com seu noivo. Todavia, não será fácil sobrepujar a Pepe.

Pepe – Espanhol verdadeiramente típico, carismático, inteligente, gracioso ao bailar e sensível. Pelo menos é sensível ao ponto aceitável para um homem. Já vi nele preocupação em não exagerar na sensibilidade ou descambar no machismo). Sabe cercar-se com apoios e manobrar com os que são maleáveis. É cuidadoso com o que fala e não esquece um minuto que está frente às câmeras. É um jogador nato, mas carece de background. Sua vida afetiva fora da casa é um mistério e somente dá à luz poucos detalhes de suas relações de fora. Talvez a direção do programa esteja guardanfo certas informações (porque é claro que ela as tenha), para soltá-las como bomba a certa altura do programa. Não vejo chance de ele ser derrotado por outro concursante, a menos que ocorra algo realmente extraordinário. Marta estaria no páreo, nesse caso, caso não seja eliminada nesta quinta-feira, o que considero difícil.

Sergio – Este gajo não me passa pela garganta. Não consigo atinar com o que La Poli Pipi viu nele, a não ser seus verdes olhos. O sujeito é totalmente desprovido de tato e não consigo entender o que pretende, fora sua ambição em direção ao potim de 300.000 euros. É o tipo que passa por cima de tudo como um trator, para agarrar o que almeja..Não gastarei tinta com ele. Para mim já até saiu da casa e ponho o Mitele em pause quando está sendo enfocado pelas câmeras.

Ari – Esta chica é uma coitada. Tenho pena dela. Mas será essa a sua estratégia? Eu cá tenho as minhas dúvidas. Essa Maldição de Ari não me escapa ilesa. Será isso uma tática? Existem algumas interrogações quanto a ela e que só o tempo irá clarear. Enquanto isso ela vai permanecendo. Se a resposta a essas duas perguntas for sim, tratar-se-ia de uma inovação, um verdadeiro Ovo de Colombo. Ainda preciso observá-la com mais atenção. Aparentemente não adota nenhuma estratégia clássica e vai rolando ao sabor da maré.

Aless – Este fulano, bem como Hugo, adotam a tática de se fazerem disputados pelas mulheres e, com isso, vão indiretamente dizimando as mulheres, que ficam se digladiando entre sí. Pobres mulheres!  Não percebem a estratégia deles. David jogou a toalha porque viu que não tinha condições de fazer jogo igual ou melhor (juro que acho isso) e Michael foi evidente demais, deixando o público perceber sua tática. Isso beneficiou Ari. Ponto para ela.

Hugo – Apostou a noiva no jogo, mas apostou em uma mão vazia e poderá perdê-la, se já não perdeu. Blefou e se deu mal. Agora tem uma nova rodada com a volta de Maria. Vai precisar blefar melhor ou apostar com uma mão trunfada com, no mínimo, um four de ases. Pepe, porém, já estará apostando alto demais e Hugo não terá cacife.

Dani – Procura obter o máximo lucro com o que sabe das ruas e pretende engalanar a audiência com a sua personalidade forçadamente divertida, forçadamente intelectual, sofrivelmente sagaz. Não vai longe, apesar de estar buscando alianças (que sabe serem) fortes. Sabe que não tem condições de adotar as estratégias de Hugo e Aless.

Danonino – Esse esperpento (como diria el gato) é esperto e não me espantaria nada que angariasse apoio dentre los hermanos para permanecer na casa, em detrimento da pobre Maria. Seu machismo me dá asco e seus preconceitos e xenofobia são nojentos. Quem fala isso é um gandulete sul-americano. Infelizmente certas pessoas com poder e dinheiro não os merecem. De meu lado eu desejaria que alguém assim ganhasse o concurso, só para mostrar que o destino não é justo. Esperaria que Deus interferisse nisso, porque seria uma tremenda injustiça porém, Deus não se imiscui em coisas assim e nem em coisa nenhuma abaixo do Universo. Nós somos quem temos que nos virar para alijar os indesejáveis, pois como diria Einstein, Deus não joga dados.

Maria – Guapa Maria é vítima de sua beleza. As invejosas mulheres que votam não a perdoariam nem se ela tivesse um romance com alguém solteiro dentro da casa. Sempre diriam que é uma estratégia antiga, usada e facilmente identificável. Resumindo, ela não pode se apaixonar dentro da casa e se tal acontecer, deve fugir como o diabo foge da cruz. Espero que ela tenha percebido isso, o que é improvável. Mulheres muito lindas precisam ter algum defeito para serem perdoadas pelas invejosas, caso contrário… No Brasil acontece coisa semelhante, só que aqui, a desculpa é que elas irão ganhar muito dinheiro, posando para revistas para homens, tornando-as inaptas a ganharem o Big Brother Brasil. É um machismo de conveniência das mulheres brasileiras (e de alguns homens também).

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Sei que Vs Sa. terá algum trabalho para verter estas linhas para o espanhol porém, torcendo para que o faça, espero também que faça com que “el gato encerrado” tenha acesso ao texto integral. Eu sempre leio o que ambos escrevem e os considero os melhores comentaristas do Gran Hermano espanhol e me gustaria mucho tener el email de el gato.

Bribonada


Dixit El Gato: “Es un suponer, pues lo que pase en la cama de estos dos no es de mi incumbencia”.

Mientras que es sólo suposición es correcta. Los comentarios de El Gato Encerrado el 31 mayo 2012 a las 9:17, con el título “Nada por aquí, nada por allá” me pareció limpio. Espero que siga a involucrarse en RS´s. De lo contrario, yo también me desanime. Lo que realmente sucede dentro de un RS, es decir, en la habitación de confinamiento, puede y debe ser evaluado y juzgado. Mi libertad me permite comentar y criticar incluso el productor del programa y estoy totalmente de entender la falta de libertad a la de los comentaristas de la nómina de pago, pero no con la adulación.

Propongo simplicidad de las respuestas de la encuesta para: “Lo creo” e “No lo creo”, aunque las causas alegadas.

Hablando en general, sólo advertir una vez más que comentarista solo es un fan personalmente. Como guionista o comentarista, debería estar exento.

Aprovecho esta oportunidad para corregir algo que dije antes acerca de la paciencia. Cuando dije “a sus compatriotas” (de Marta), significaba “casi todos sus compatriotas”. De esos lapsos son comunes cuando se habla genéricamente y no debe ser interpretado tan literalmente.

Añadiria que el “punto culminante” de esta “Re-vuelta” fue la elección de delegado, donde se dieron a conocer parte de sus funciones después de las elecciones. Es decir, no se informa a los concursantes, de hecho, lo que es su deber hacer, o bajo qué reglas. Se trata de un simulacro de RS. Ciertamente ellos deciden nada sin una fuerte dosis de interferencia. Una falsa libertad que se está vendiendo como tal y es una mentira monumental que se está armando. Gracias a Dios todavía tengo otro RS que actualmente están transmitiendo, un poco más serio, con la que puedo llevar.

La gente trata de hacer travesuras, avidamentes aprovechar las oportunidades, ser inteligente o parece ser, y se olvidan que la mayor bribonada que pueden hacer es ser honesto, como dijo un comunicador brasileño.

En Brasil, cuando alguien está desorientado, perdido, olvidado y sin conciencia de nada en relación con alguna situación o tema se dice que “está fuera”. Yo añadiría en “Okupas” que Danonino y Azucena están más fuera que el brazo de quien se está ahogando o están más perdidos que los ciegos en medio de un tiroteo.